O Rei Leão | Edição 88
A melhor, mais moderna, mais bonita e mais barata newsletter sobre o Furacão. Em Mauro Singer Nós Confiamos.
Vivemos a Era da cobertura ostensiva do futebol, 24 por 7. Seja jornalística, com jornalistas identificados (aqueles que revelam seus clubes) ou não, institucional ou feita por influenciadores, que se tornaram a mídia mainstream. E aí, quanto mais você fala, mais opina, tudo para empurrar o moinho do algoritmo, menos vale a tua palavra.
Foi por isso, pensando em calibrar a nossa presença, provocar uma ausência sentida, aparecendo menos, para significar mais, que a Newsletter Baixada hibernou ao longo de duas semanas sem publicações. Bem, na verdade foi só porque não deu tempo mesmo, mas tudo bem, o discurso vale igualmente.
A Série B está mais emocionante, talvez não seja exatamente essa a melhor definição, do que nós esperávamos. Vai ser broca. Mas, quando é que foi moleza? Se for para ser fácil, não contem conosco, chamem outros. Vamos lá, está só começando, e está sempre só começando, você sabe. Nosso lance é o Athletico.
|NESTA EDIÇÃO|
|PRELEÇÃO|
*O Rei Leão
O ex-goleiro Émerson dirigiu o Rubro-Negro por poucos meses em 96, mas o impacto da inquieta personalidade do ribeirão-pretano pode ser sentido até hoje.
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Esta é uma edição de Baixada, uma newsletter sobre o Athletico. Direto no seu e-mail, conteúdo do Furacão que não se encontra por aí. Produção independente de André Pugliesi e Sandro Moser. Inscreva-se abaixo e receba gratuitamente!
|PRELEÇÃO|
Uma reportagem, um texto, um relato extraordinário sobre nossas cores & valores
O Rei Leão
O Athletico retomou as atividades em 1996 sem treinador. A missão de Seu Pepe, o Velho Canhão da Vila, fora cumprida ao final de 1995, devolvendo o Furacão à elite do Nacional. Muricy Ramalho, auxiliar-técnico de Telê Santana no São Paulo, foi procurado. Dario Pereyra e Márcio Araújo, especulados.
Até que no dia 19 de janeiro, a Tribuna mancheteou: “Leão é o técnico”. O alvoroçado ex-goleiro já não era mais um novato à beira do gramado, mas ainda buscava projeção na nova carreira, iniciada em 1987, no Sport. Passara pelo Coritiba entre 88 e 89 e desembarcou no 1.270 da Rua Buenos Aires após dirigir o Juventude.
À época, nem o mais alucinado atleticano poderia imaginar os efeitos na Baixada da passagem do arqueiro consagrado com as jaquetas da seleção brasileira e do Palmeiras. Foram poucos meses dirigindo o Rubro-Negro, mas o impacto da inquieta personalidade do ribeirão-pretano pode ser sentido até hoje.
Se um dia você ouviu a transa que foi Leão quem sugeriu ao Athletico amealhar a estância que se tornaria o CT do Caju, não é lenda, mas a pura verdade. Foi também o Émerson quem indicou ao Vermelho e Preto alterar o seu uniforme principal. Tudo isso em três meses em Curitiba.
Numa manhã de sol, há alguns dias, não lembramos exatamente quando, a Newsletter Baixada conversou com o Leão por telefone. Solícito e empolgado para falar sobre o curto tempo de Athletico, o agora técnico aposentado nos atendeu por cerca de 40 minutos, direto de São Paulo. A conversa, editada, você lê abaixo.
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